segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Lady Gaga volta mais "Família" em 'Joanne', disco reflexivo e emocional da cantora

                                                           Lady gaga "Joanne"
Um pouco sobre Stefani Joanne Angelina Germanotta "Lady Gaga"




  • Nome
    Lady GaGa
  • Idade
    25 anos (28/03/1986)
  • Naturalidade
    Yonkers (Estados Unidos)
  • Signo










Resultado de imagem para lady gaga joanneLady Gaga é precoce. Começou a tocar piano ainda criança, de ouvido. Adolescente, já compunha. E foi fazendo canções para intérpretes, como o Pussycat Dolls, que ela começou.

Seu primeiro álbum chegou ao mercado em 2008, quando tinha 22 anos. Logo foi ao topo das paradas de Reino Unido, Canadá, Irlanda, Áustria e Alemanha e para o segundo lugar da americana Billboard





BIOGRAFIA
Filha de italo-americanos (Joseph Germanotta, um empresário de internet, e Cynthia, assistente de telecomunicações), Lady Gaga mostrou desde cedo que tinha uma inteligência acima da média e uma vocação especial para a música. Aprendeu a tocar piano apenas ouvindo as melodias aos quatro anos de idade e, aos 13, já tinha feito sua própria composição. Um ano depois, já se apresentava em clubes noturnosO estilo excêntrico que a acompanhou na escola não a impediu de obter aos 17 anos a admissão precoce na Tisch School of the Arts da NYU - um dos principais centros de artes cênicas e cinematográficas dos Estados Unidos.
Conciliando sua habilidade no piano e a influência musical que astros como Michael JacksonCyndi LauperRolling Stones e Beatles tiveram em sua infância, Lady GaGa já escrevia canções para outros artistas aos 20 anos de idade. Entre os seus clientes, estavam a Pussycat Dolls e artistas de uma gravadora da Universal Music Group. Seu talento foi descoberto pelo cantor norte-americano Akon, que a contratou para trabalhar em sua própria gravadora – a Kon Live Distribution.
Seu álbum de estreia, “The Fame”, chegaria ao mercado apenas em 2008. Contudo, tão logo chegou, atingiu o topo das paradas musicais no Reino Unido, Canadá, Irlanda, Áustria e Alemanha. Nos Estados Unidos, alcançou o segundo lugar no ranking da Billboard 200. O fenômeno Lady Gaga passou a se tornar conhecido no mundo todo, muito em função de seu visual: inspirada nas bandas de glam rock como Mötley Crüe e Queen, e em cantoras como Madonna, despertou a curiosidade do público, vendendo 15 milhões de álbuns e 51 milhões de singles.
As canções “Just Dance” e “Poker Face” a fariam novamente chegar ao topo da Billboard 100 nos EUA e em outros países. Mais tarde, o mesmo álbum receberia seis indicações ao Grammy Award e os prêmios de Melhor Álbum Eletrônico e Melhor Gravação Dance. Em 2009, embarcou em sua primeira turnê: a “The Fame Ball Tour”. No quarto trimestre do mesmo ano lançou o segundo álbum, o “The Fame Monster”, com o single “Bad Romance”. Com esta música embarcou na segunda turnê.
Em 2010, Lady Gaga fazia parte da lista das 100 Pessoas Mais Influentes do Ano no ranking mundial da revista Time. A Forbes, por sua vez, colocou a musa pop como a quarta personalidade mais poderosa e influente no planeta no ranking dos 100 mais notáveis do ano. Incorporando a cada momento novos estilos e sabendo causar furor na mídia, é tida como a substituta de Madonna. Em outubro de 2010, apareceu ao lado da também controversa Yoko Ono em Los Angeles, em comemoração ao aniversário de 70 anos de John Lennon.

Gaga e seu álbum "Joanne"?

— Nesse álbum, sou a filha do meu pai e da minha mãe, a irmã de minha irmã, a neta de minha avó. Voltei ao lugar onde minha paixão pela música começou. Meu nome do meio é uma homenagem à minha tia. Os médicos quiseram amputar suas mãos para prolongar sua vida, mas minha avó disse não. Joanne era uma artista. Pintava, escrevia poesia e esculpia. Minha avó não quis que a filha vivesse seus últimos momentos sem o seu instrumento —- contou Gaga numa conversa com jornalistas em Londres, sob o olhar emocionado do pai.
"Joanne" revela uma Gaga pop como sempre, porém diferente da diva tão célebre por incendiar pistas de dança quanto pelas excentricidades fashion que lhe davam um ar de extraterrestre. Ela reluta em apontar um gênero para definir o novo álbum, que tem rock, country, funk e dance. Mas é, sem dúvida, sua obra mais autobiográfica. Além disso, representa uma mudança de rumo. Arenas para shows gigantes foram trocadas por uma miniturnê em clubs escondidos. Em Londres, uma Gaga rockeira lançou o single "Perfect Illusion" e, em Nashville, apresentou a balada "Million Reasons", tributo a divulgação solo, "ArtPop", de 2013, foi considerada uma decepção para os padrões de uma ganhadora de cinco prêmios Grammy. Ela pensou em parar de cantar, mas o que poderia ter sido uma era de ostracismo acabou se revertendo em mudanças que deram certo. Ao lado de Tony Bennett, gravou o surpreendente "Cheek to cheek", com clássicos do jazz; ganhou um Globo de Ouro pela atuação na série "American horror show" (ela também está na nova temporada) e vai estrelar o remake de "Nasce uma estrela", dirigido por Bradley Cooper. Os últimos anos acabaram confirmando o que as toneladas de maquiagem e figurinos bizarros pareciam esconder: Lady Gaga tem uma bela voz, como provou em duas apresentações consecutivas na cerimônia do Oscar.
Em "Joanne", sob incentivo do produtor britânico Mark Ronson, a cabeça por trás do épico "Back to black", de Amy Winehouse, Gaga diz ter vencido a insegurança em relação às suas habilidades vocais. Ronson, afirma, a ajudou a chegar "às camadas mais profundas de sua escuridão". O disco é, reconhece ela, terapêutico. Ele mudou minha voz. Minha mãe notou que agora há uma dor na minha voz, mas isso não é ruim. Mark não escondeu isso. Ele me ama com meus defeitos, meus medos, minha bravura - diz a cantora, de 30 anos, que já admitiu sofrer de depressão. — Tive que arrancar o que estava na superfície. Há diferentes níveis de escuridão em todos nós. Há escuridão em "Joanne", mas é algo profundo.
A moça é irreconhecível longe das câmeras. Pouca maquiagem, cabelos louros presos num coque, legging preta, camisa listrada e crucifixo no pescoço, ela parece anos mais jovem. A era do vestido de carne crua - uma de suas aparições mais bombásticas, no MTV Video Music Awards de 2010 - ficou para trás, embora Gaga ainda passe longe do que pode ser definido como convencional. Seu novo uniforme é composto por micro short, top menor ainda e chapéu de cowgirl rosa.










Capa de 'Joanne', novo disco da cantora Gaga - Divulgação
— Me sinto mais confortável assim, mais simples. Mas nunca me escondi. Para alguns, eu usava máscaras, mas era tudo parte do meu corpo. Agora vivo cercada pelos "meninos" e quero estar sempre pronta para sair — diz ela, acrescentando que não se preocupa mais em corresponder às expectativas dos outros. - Não estou interessada em manter uma imagem que não é real
Os "meninos" são os responsáveis por essa nova Gaga. Além de Ronson, ela toca com Kevin Parker, da banda Tame Impala, Bloodpop e Father John Misty. O disco também tem um dueto com a britânica Florence Welsh, da banda indie Florence + The Machine. Nos versos da canção feita para a tia que nunca conheceu, ela canta "pegue minhas mãos, fique Joanne/ o céu não está pronto para você". Em "Million reasons", menciona "milhões de razões para abandonar o show", enquanto na dançante "Dancing in circles" prega que "é bom estar sozinha". Mas é na faixa-título que Gaga diz esperar que o público veja mais do que uma das maiores estrelas pop do planeta.
Em silêncio, mas com uma postura protetora, Joseph, dono de um restaurante de comida italiana no Upper West Side, em Manhattan, o Joanne Trattoria, ouve a filha voltar à história da família. 

Confira a playlist do Obscure Night:https://open.spotify.com/album/4J
Esperamos que vocês tenham gostado ❤ Beijos e até os próximos posts.


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